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Mostrando postagens de fevereiro, 2010

O Reino de Deus e o reino dos homens

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Mt 20.20-28 Introdução Neste texto vemos duas visões completamente diferentes entre si. Elas refletem os desejos de dois reinos diferentes. O incidente descrito no texto ilustra bem o perigo de se preocupar com insignificâncias pessoais numa hora quando acontecimentos de imenso alcance espiritual são iminentes. De reflexões soleníssimas feitas por Jesus, com respeito à sua morte e ressurreição, passamos a um pedido ambicioso dos seus discípulos caracterizado pelo desejo de posições e poder. I. A visão terrena do reino - reino dos homens 1. gera a cobiça por posições (v.21,22) Segundo Mateus é a mãe de Tiago e João que formula o pedido (chamava-se Salomé e parece ser irmã de Maria). Ela queria que seus filhos recebessem posições de honra no reino. Esta é a primeira intriga eclesiástica por posições destacadas na igreja. Talvez uma maquinação contra a pessoa de Pedro, membro do grupo dos três. O pedido de posições honoríficas e de autoridade presume a crença num reino terreno e revela a

A ARTE DE ATIRAR PEDRAS

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Jo.8.1-11 “Os escribas e fariseus trouxeram à sua presença uma mulher surpreendida em adultério, fazendo-a ficar de pé no meio de todos, disseram a Jesus: Mestre, esta mulher foi apanhada em flagrante adultério. E na leis nos mandou Moisés que tais mulheres sejam apedrejadas; tu, pois, que dizes? Isto diziam eles tentando-o, para terem de que o acusar. Mas Jesus, inclinando-se escrevia na terra com o dedo. Como insistissem na pergunta, Jesus se levantou e lhes disse: Aquele que dentre vós estiver sem pecado seja o primeiro que lhe atire pedra. E, tornando a inclinar-se, continuou a escrever no chão. Mas, ouvindo eles esta resposta e acusados pela própria consciência, foram-se retirando um por um, a começar pelos mais velhos até aos últimos, ficando só Jesus e a mulher no meio onde estava. Erguendo-se Jesus e não vendo a ninguém mais além da mulher, perguntou-lhe: Mulher, onde estão aqueles teus acusadores? Ninguém te condenou? Respondeu ela: Ninguém, Senhor! Então, lhe disse Jesus: Nem

CALOR HUMANO

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Rm. 16.1-16 Vivemos e vivemos e sempre somos tragados pelos padrões desenvolvidos pela sociedade que nos cerca. A pressão social por mudanças é sempre muito forte promovida por interesses econômicos, políticos ou pela sede de poder. Há pessoas que se sentem poderosas quando, através de suas idéias, conseguem mudar hábitos, comportamentos e ao mesmo tempo ditar outros. São os reformadores sociais. É claro que tudo está em um processo de evolução, e que não podemos permanecer onde estávamos a 50 anos atrás, porém existem certos valores que considero imutáveis. São valores que determinam o que somos: seres humanos. Entre tantas perdas humanas, perdemos a cada dia, aquilo que chamamos de calor humano: o interesse pelo próximo, a consideração, o relacionamento, a ternura, o carinho. É de conhecimento nosso que o apóstolo Paulo tinha um temperamento por vezes austero e que, às vezes se dirigia com dureza aos irmãos, como aos gálatas ou aos de Corinto. Porém em suas epístolas podemos ver uma